Foi-se o tempo em que eu, minada de criatividade ou ferocidade pseudo-intelectualóide, corria pra net pra postar minhas doideiras mentais. Ultimamente, meu raciocínio tem se restringido a somar 2+ 3 sem jurar que é 5. (riso contido).
Mas, sinto falta de escrever, qualquer coisa que seja. Até essas churumelas aqui.
Depois da tempestade de ontem, preciso expor algo.Será isso:
Nada ficou no lugar
Eu quero quebrar essas chícaras
Eu vou enganar o diabo
Eu quero acordar sua família
Eu vou escrever no seu muro
E violentar o seu rosto
Eu quero roubar no seu jogo
Eu já arranhei os seus discos
Que é pra ver se você volta
Que é pra ver se você vem
Que é pra ver se você olha pra mim
Nada ficou no lugar
Eu quero entregar suas mentiras
Eu vou invadir sua aula
Queria falar sua língua
Eu vou públicar os seus segredos
Eu vou mergulhar sua guia
Eu vou derramar nos seus planos
O resto da minha alegria
Que é pra ver se você volta
Que é pra ver se você vem
Que é pra ver se você olha pra mim
Adriana Calcanhotto letras
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
domingo, janeiro 08, 2006
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