Oi, pessoas!
Perdoem-me a falta de dedicação a esse espaço delirante, mas, há que se considerar que encontramo-nos, eu e minha barriga, numa fase um tanto quanto especial e inusitada de nossos dias, e quando pensamos que vamos, estamos já voltando. (Alguém entendeu algo?).
Bom, me parece que a fase de má vontade está se retirando, e as idéias vindo à tona, animadamente. Então, cá estou de volta com canetas e cadernos espalhados pela casa, esperando o pouso do poema, ou a visita daquele conto louco, sem termos, mas, perfeito. ( A esperança é a única que não morre.)
Mas, pra estrearmos nossa nova fase de criativa idade, vamos começar o dia de, nada mais, nada menos, ela, a irretocável CLARICE LISPECTOR!!!
Ei-la, pois!
"Eu queria escrever luxuoso. Usar palavras que rebrilhassem molhadas e fossem peregrinas. Às vezes solenes em púrpura, às vezes abismais esmeraldas, às vezes leves na mais fina seda macia rendilhada. Queria escrever frazes que me extradisessem, frases soltas: "a lua de madrugada", "jardins e jardins em sombra", "doçuras adstringentes do mel", "cristais que se quebram com muscal fragor de desastre"..." (...)(in "Um Sopro de Vida")
Deleitem-se, ou, deleite-se, meu leitor solitário (ou solidário?)
Vai saber... Enfim, dê sinal de vida.Diga se gostou ou não da Clarice, tenho muitos outros pedaços do mundo dela pra dividir com vocês. Tão servidos?
Bons dias!!!
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
terça-feira, janeiro 24, 2006
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