Nunca fui consumista. Não sou daqueles que saem correndo pra trocar de celular, de carro, ou qualquer outro objeto do desejo. Aliás, meu problema é nunca achar que preciso.Não. Não sou pão-dura. Quem me conhece, bem o sabe. Mas, não me perco facilmente. Pra vocês terem uma idéia: quando do nascimento de Gabriel, tinha um Nokia daqueles preto, triste e abatido, cheio de ataduras. No hospital: Eu na cama tomando soro e aquele celularzinho todo enrolado em fita adesiva. Ele estava mais caído que eu,pois, não funcionou quando precisei...risos... Mas, só me livrei dele quando ganhei um Nokia 1100 (aquele feiosinho da laterninha) na renovação de matrícula do meu inglês. É o que uso até hoje. Pois bem! Dia desses, uma funcionária do telemarketing da Tim me liga no MEU OI, oferecendo um plano tentador e um aparelho e preço mais tentadores ainda. Relutei. Pedi a ela que me retornasse no dia seguinte, pra que eu tivesse tempo pra pensar. No outro dia, ela me liga e eu, relutantemente,aceito.Marcou-se a entrega e assinatura do contrato no dia 06 de Junho. Comecei a me interessar por aparelhos celulares: Olhava nas lojas, na net, lia e relia as funções do modelo que havia escolhido. Chega o dia 06. Ligam avisando que seria dia 08. Chega o dia 08. Ligam e alteram pro dia 09. Chega dia 09. Ligam e marcam pro dia 13. Bom, no dia 13 era a estréia do Brasil na Copa.Bom, depois disso, nem ligaram mais.
Agora estou a sentir saudades do celular que nunca tive... Mas, tenho 03 explicações pro ocorrido:
1. Eles cumpriram a meta do mês e não precisam de minha compra.(Óbvio).
2. Era um trote maravilhoso feito pelo pessoal da Oi, pra que nunca ousasse me mudar pra Tim.(Engraçado).
3. Falta de respeito, consideração e bom senso desse povo que me deixou a ver celulares, literalmente.
Prometi a mim mesma que, se acaso ligarem novamente, digo um sonoro e audível "Não, obrigada!" Será???
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
terça-feira, junho 20, 2006
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Um comentário:
pode falar "não, obrigada", só pra sentir o gostinho. e não se preocupe porque eles voltam a ligar. uma centena de vezes, rsrs.
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