O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
domingo, junho 11, 2006
"Cata Abeta pla Papai do Céu"
" Meu quelido Papai do Céu,
Faz o flio ir embola?
Ele faz todo mundo ficá dodói aqui em casa.
E mamãe fica colendo o tempo todo atlás da gente pla passá gotinha lo laliz. E mamãe fica o tempo todo no quato de Chichilia. E nunca joga bola com Biel mais. E todo mundo fica sélio e tliste.
Esse flio é muito bobo e feio. Papai falou que o flio vai aumentá mais ainda. Palece que o flio é glandão, né,Papai do Céu?
Mas, eu não quelo mais gotinha lo laliz não. Eu quelo é passeá de calo com Papai e caminhá la avelida e ir la casa de vovó todo dia blincá com Léo e com Lala.
Então, mamãe falô: "Biel, conversa com Papai do Céu que ele te ajuda a sarar logo!"
É pô lisso que esclevo essa cata. E eu acho que meleço polque eu lego toda noite pla todo mundo e eu assito "Cantinhu da Cliança" na Canção Nova e faço mamãe e papai ficalem ligados lá. É pô lisso que eu chamo Biel, Gabliel!
Bligado, Papai do Céu!!!"
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