Papai do Céu,
Amanhã é sexta-feira. Dia de ficar feliz.
Não é o meu caso, pois já estou,
talvez porque já seja.
E está tudo muito bom.
Mas, ainda assim,
preciso te pedir uma coisa,
Papai do Céu,
e precisa ser agora,
antes de chegar o dia:
Preciso muito que o Senhor
tome conta de todas as pessoas
que amo,
e as que não amo por não saber,
amar ou conhecer,
e preciso que dê o alento a quem sofre,
chora ou lastima.
Que fique com eles,
passe a mão na cabeça deles,
e toque lá dentro, no coração.
Porque eu não ficaria tranquila,
Papai do Céu,
sabendo que só eu posso ser feliz,
se o outro, conhecido ou estranho,
não o é.
É por essas e outras
que decidi fazer umas coisas diferentes,
e o Senhor bem sabe do que falo.
Deixemos aos fatos.
Bom, Papai do Céu,
era isso!
Olha todo mundo!
Amém!!!
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
quinta-feira, setembro 14, 2006
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