Decididamente,
não era eu quem estava ali.
Era meu passado,
era meu porvir.
Essa que sou,
assistia incrédula
ao espetáculo
que se fazia
existir.
E eu,
que não era nada,
permaneci calada,
pois, enfim,
não era eu quem estava ali.
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
domingo, fevereiro 04, 2007
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