Sonhei com minha avó. Ela estava linda, serena. Só sorrisos. Imagino que esteja assim pela família toda reunida (falta somente essa que vos fala) lá na festa de Itacambira. Mas, no sonho ela me deu um pré-aviso: Volta daqui sete dias pra buscar alguém. Tá bom! Uns dirão: É só sonho, Elisane! Tá bom! É justamente por isso que escrevi. Pra me livrar do medo que insiste em dormir comigo hoje.
Boa noite e bons sonhos. Sem avisos prévios, né?
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
sábado, julho 15, 2006
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