"Buscar....Buscar...Buscar...
E, nessa ânsia
de ir longe, até lá
vamos por caminhos longos, plácidos
e, por vezes, tortuosos.
Merecidamente ou não,
a vida segue seu rumo,
com prumo ou sem prumo,
a vida segue e vamos com ela,
assim, a passos bêbados,
ou de cágado:
Não importa.
Aliás, o que menos importa nessa vida
é com que passos vamos.
Pois, de duas, uma:
Ou vamos, ou ficamos.
E quem fica, mortum est.
E quem vai, vivo está.
Faz diferença se a pé ou a cavalo?
Pro cavalo sim. Não pra nós.
Voltemos, pois:
Buscar... Buscar...Buscar..."
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
sexta-feira, julho 14, 2006
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