Ele nasceu assim,
sem marcas,
sem lágrimas,
sem códigos.
Sem nome,
veio ao mundo,
como num vômito
necessário,
pra tirar esse mal-estar
da ressaca humana.
Ele foi assim,
sem velas,
sem flores,
sem lágrimas,
sem códigos.
Acomodado num cantinho,
ficou assim,
agonizando,
pro pouco resto
de sua pouca vida.
Até que alguém
o trouxe à tona,
e cá está ele:
Mísero poema.
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
domingo, julho 16, 2006
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Um comentário:
não é mísero; é um poema bacana!
pois é, estou meio sumido. ando preocupado com uma coisa só: minha primeira prova de distância olímpica, no dia 23 (domingo!) estou treinando bastante. mas só falo disso, né? espero que vc esteja bem, e sua família também. ah, e como vai o padre? um bj.
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