domingo, julho 16, 2006

Mísero poema

Ele nasceu assim,
sem marcas,
sem lágrimas,
sem códigos.
Sem nome,
veio ao mundo,
como num vômito
necessário,
pra tirar esse mal-estar
da ressaca humana.
Ele foi assim,
sem velas,
sem flores,
sem lágrimas,
sem códigos.
Acomodado num cantinho,
ficou assim,
agonizando,
pro pouco resto
de sua pouca vida.
Até que alguém
o trouxe à tona,
e cá está ele:
Mísero poema.

Um comentário:

Veggie disse...

não é mísero; é um poema bacana!
pois é, estou meio sumido. ando preocupado com uma coisa só: minha primeira prova de distância olímpica, no dia 23 (domingo!) estou treinando bastante. mas só falo disso, né? espero que vc esteja bem, e sua família também. ah, e como vai o padre? um bj.

Descoberta!!

Hello, all! Descobri, quase sem querer (Que é como se descobrem todas as melhores coisas do mundo), a versão masculina de Grace and Franki...