Vinham em bando. Feito andorinhas.
Sabiam da hora e do dia.
E na praça, no meio da reunião,
alguém conclamou:
"_ Urubus todos de todo o mundo :
Uni-vos!
Pois a carnificina humana está pronta!
Servi-vos com o que vos convir.
O melhor do ser vivo,
ou do ser morto.
O pior de ser vivo,
e de ser morto."
E assim foi que começou
o fim de todos eles:
Comeram carne podre.
Da pior espécie.
Humana.
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
segunda-feira, julho 17, 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Descoberta!!
Hello, all! Descobri, quase sem querer (Que é como se descobrem todas as melhores coisas do mundo), a versão masculina de Grace and Franki...
-
Essa noite foi povoada de mortos nos meus sonhos. Eram um monte deles, em frente à Igreja lá de Itacambira. Dentre eles, haviam vivos, que e...
-
Era um tempo comum Tempo pra nada De cafés na cozinha de galo de madrugada. Aromas de frutas Verdes pomares Saudades de infância Doces go...
Um comentário:
Nossa!!! Estes urubus devem estar com mal-estar intestinal até hoje,tomara que não tenham comido carne de deputado sangue-suga, pois se tiver comido, vale o jargão que Urubu morre é pelo "bico".Bjo.
Postar um comentário