"Estou cansada.
Meu corpo pede sombra.
Paro.
Deixo-me estar aqui,
inerte no tempo.
Ouço a música de ser.
Vejo-me criança,
a sorrir com o mundo.
De criança.
Ouço pássaros. Céu azul.
Bato asas. Corro.
Céu aberto. Vôo.
Tudo verde. Morros.
Vivos.
Aqui. Dentro de mim.
Da criança que fui.
Choro. Sinto saudade
do colo do meu pai..."
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
quarta-feira, maio 31, 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Descoberta!!
Hello, all! Descobri, quase sem querer (Que é como se descobrem todas as melhores coisas do mundo), a versão masculina de Grace and Franki...
-
Essa noite foi povoada de mortos nos meus sonhos. Eram um monte deles, em frente à Igreja lá de Itacambira. Dentre eles, haviam vivos, que e...
-
Era um tempo comum Tempo pra nada De cafés na cozinha de galo de madrugada. Aromas de frutas Verdes pomares Saudades de infância Doces go...
Um comentário:
Super color scheme, I like it! Good job. Go on.
»
Postar um comentário