Numa sexta fria dessas,
tecemos mil sonhos
debaixo das cobertas.
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Oi, pessoas!
Não disponho de muito tempo pra ficar por aqui,mas, é o paraíso ser mãe de duas crianças. E é único quando vivemos a experiência de achar tempo fora do tempo. Antes, quando era só Gabriel, eu não tinha tempo. Hoje, com a Cecilia, o tempo aparece, depois que eles dormem. Ou aparece de madrugada, depois de uma mamada. Nesses dias de dedicação exclusiva aos filhotes, aprendi muita coisa. Aprendi que TUDO vale a pena. Aprendi que o ruim não é pior que o péssimo. Portanto, nada é ruim. Aprendi que o choro é bom, e o sorriso é ótimo. Aprendi que tudo é festa, até nesse tempinho gélido de maio...
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
sexta-feira, maio 19, 2006
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2 comentários:
Oi Elis! Que bom ler seu blog, e ter notícias suas! Espero que a vida esteja bem. A família eu já vi que está, né? :)
Não sou crítico literário e nem sei fazer poesia, mas parece que a sua amadureceu, parabéns. Um bj, boa semana.
Looks nice! Awesome content. Good job guys.
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