"Acredito tanto no amanhã
que não vivo o hoje como devia.
Meus livros, minhas dúvidas,
minhas coisas,
deixo tudo pra amanhã.
Numa certeza estranha;
mas certa.
E o amanhã vem vindo
e vai indo, assim,
aos poucos,
feito hojes nunca vividos."
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
segunda-feira, maio 15, 2006
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2 comentários:
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