"E eu, que queria tanto lhe falar de amor,
fiquei ali, incrédula, olhando todas aquelas pessoas, indo e vindo,
de onde e não sei pra além.
E foi assim que descobri:
No fundo, no fundo, a felicidade
é um bichinho de estimação alheio."
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
terça-feira, dezembro 04, 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Descoberta!!
Hello, all! Descobri, quase sem querer (Que é como se descobrem todas as melhores coisas do mundo), a versão masculina de Grace and Franki...
-
Essa noite foi povoada de mortos nos meus sonhos. Eram um monte deles, em frente à Igreja lá de Itacambira. Dentre eles, haviam vivos, que e...
-
Era um tempo comum Tempo pra nada De cafés na cozinha de galo de madrugada. Aromas de frutas Verdes pomares Saudades de infância Doces go...
3 comentários:
Só pode ser alheia mesmo a tão procurada felicidade, acredito que ela também está onde não precisamos procurar muito; nas palavras de quem não convivemos como deveria, e que faz de nossas manhãs momentos mais felizes...
Gosto muito de você!
Li..fale de amor! mas fale muito mesmo e sem medo!!! afinal de contas, o seu bichinho "felicidade", precisa se alimentar....rs
Amei esse blog lindo!!!!
Beijos
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e nao se sente;
É um contentamento descontente;
é dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem-querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir quem vence o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Postar um comentário