Houve um tempo em que eu acreditava
em tudo e em todos.
Hoje não acredito em todos.
Porque me consumiram a ingenuidade.
Não que seja de todo ruim.
Mas, é esquisito saber-se caminhando
faltando um pedaço da gente.
Mesmo porque, somos inteiros
quando somos nós mesmos,
como somos.
Estranhando meu papo bobo,né?
Sou eu, voltando à sanidade de outrora..rs..
Ah! Antes que eu me esqueça, um "tiquinho" de Cecilia Meireles procês:
"Entre mim e mim há vastidões
bastantes para a navegação dos meus
desejos afligidos."
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
terça-feira, novembro 27, 2007
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