O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
terça-feira, junho 05, 2007
As mortes dentro da gente
Vidas são feitas de tempo, vida e morte, todos sabemos. Só não é fácil admitir. Mas, admitamos: Há mais mortes dentro da gente que vida propriamente dita. As mortes das despedidas, dos descasos, dos enganos e desenganos. As mortes das dores idas, dores vindas e promessas vãs. Há morte na vida, em essência. Porque, fundamentalmente, caminhamos pra ela. Porque, essencialmente, morte é fato, mesmo que fujamos. Sei que estou pra lá de mórbida nesse assunto, mas, por que cargas d'água fugir de assunto tão ferrenho? É! As mortes dentro da gente sempre causam medos. E mortes...
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