Queria que fosse possível
abrir uma janela que desse bem dentro dos seus olhos
Queria que fosse permitido
sorrir com a sua boca
E que fosse lido em cada sorriso
um sinal de sorte
um imento querer.
Um desejo que amanhece, e penetra pela vida
como um jato quente, soprado pela emoção
de uma aparente e infinita transfusão.
E se ainda assim fosse impossível reter sua vida
e se ainda insistisse o instante de despedida
haveria de tentar um lugar para mim que fosse
manso e sonhado como você.
Tentaria suas portas,
caminharia pelas sombras,
dando voltas,
tonta,
alucinando você.
.
.
.
.
.
.
Não! Quem me dera ter tido o prazer de tê-lo escrito. Mas, é que o tenho há tempos guardado aqui e de quando em vez ele me sobrevêm assim, necessário. Então, recitemo-lo, pois!
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
quinta-feira, janeiro 25, 2007
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Um comentário:
Muito bem lembrado.
bjs...
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