"Não havia como fugir:
Ela chegara ocupando espaços,
enredando-me em laços,
nós de gravata.
Borboletas.
Todas as cores.
Todas as formas
via versos.
Ela chegara.
Por onde andara
não sei.
Não convém perguntar.
É ocupar-me de sua gíria,
e escrever o que ela insiste
como minha verdade.
Ela voltara,
com a força das idéias
e da promessa
de nunca mais partir.
Presença assim,
é viver. Nada mais."
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
sábado, março 25, 2006
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