Amor,
Quantas vezes já te desapontei,
e te respondi abruptamente,
ou desarvoradamente sem atenção?
Quantas vezes te fui indelicada,
e sem senso, e sem graça,
sem carinho que deveras sinto?
Quantas vezes te disse
coisas doídas,
pelo prazer de machucar,
por querer mais que preciso,
que podes me dar?
Quantas vezes te desapontei
com minha indiferença,
com minha inconsequência,
e meu joguinho barato?
Quantas vezes fui vil,
infame, insolente?
Quantas vezes disse
o que não devia,
o que não sentia,
só pra contrariar?
Quantas vezes, amor?
E agora, nessa altura do campeonato,
quantas vezes você
conseguirá me perdoar?
Quanta dúvida...
Pois é.
Quem planta dúvidas,
colhe reticências....
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
domingo, fevereiro 05, 2006
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