Nesses últimos dias de 2005, tem muita gente doida pro tempo passar logo, cada qual com seu motivo que justifique o desespero. Uns, porque 2005 foi por demais traumático. Outros, porque 2005 foi só fracassos. A mim, especificamente, porque preciso muito de 2006, pra chegada da minha Cecilia, sã e salva.
Mas, o que muita gente não se dá conta é que, não basta mudar o calendário, há que se mudar a gente mesmo, o nosso jeito de ver e viver as coisas, os acontecimentos. De nada nos adianta um ano novo, se não nos renovamos pros nossos desafios, novos ou velhos, que sejam.
Resumindo: O que quero mesmo é que todo mundo, na sua particularidade, pondere no dia 31 sobre seu jeito de viver, e respire, e peça a seu DEUS nova luz, nova força, pra ser melhor, pra fazer melhor seus caminhos. É o que quero mesmo das pessoas. É o que espero do mundo...
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
quinta-feira, dezembro 29, 2005
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