"(...) Olho pela janela e bocejo: muito sem graça, a tal perfeição.
O céu com anjos tocando harpa pelo tempo sem tempo
me deixa pasmada já na infância. Nada mais?
Nem uma brincadeira proibida, um escorregão nas nuvens,
uma risada na hora do sagrado silêncio...
nem uma transgressãozinha na ordem celestial?
Minha alma indisciplinada não encontraria alimento
nem estímulo, e ia-se desfazer em fiapo de nuvem
embaixo de algum armário onde se guardassem os relâmpagos
e os trovões, e todas as duras sentenças.
Então, relacionamento perfeito, nem pensar."
......Lya Luft
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
quarta-feira, setembro 02, 2009
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Um comentário:
Bom minha querida amiga adorei esse poema, e tem muta verdade nele e um deles é que relacionamentos perfeitos não existem para aqueles que não fazem acontecer.
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