Nunca lhe fora permitido sonhar.
Nem com os pés, nem com as mãos.
E os sonhos lhe eram totalmente desconhecidos.
Sonhos, só os alheios, os terceirizados
pelas emoções quintanas.
E assim,
a vida ia indo:
Se esvaindo pelas pontas
dos dedos do tempo.
E esse mesmo tempo
com suas mãos enormes e frias,
impassíveis e impossíveis
de se reter,
é que mostrou a ela:
Sonhos são assim:
Só os vive
quem os sente...
Absurdamente!!!
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