sexta-feira, maio 19, 2017

Ralando na vida



Ontem ralei o dedo no ralador, Literalmente! Estava caprichando na lasanha pro almoço e, ao ralar a cebola,meu dedo chorou. Pelo ralo (e não pela cebola,como os olhos choram). Mas, é claro que doeu! E sangue. E palavrão. Meio-palavrão, que sou mãe. E exemplo. Apesar de que, só Hulk, meu incrível chow, me escutava.
Bom, o motivo de adentrar nesse assunto é que o dedo ralado e sangrando me fez pensar sobre o "ralar na vida", sobre quando a gente se dedica absurdamente a uma causa, a um alguém, a uma empresa, a um projeto. E a gente rala, porque é assim que deve ser: Doar-se por inteiro naquilo em que você acredita.
 Antes de começar a resmungar pelo incidente do coitado do meu dedo(do meio), fiquei pensando sobre o sangue que já dei nos projetos que escolhi como meus nesta vida. Me lembrei das dores físicas e emocionais que ganhei na tal instituição azul e laranja de nome impronunciável. Quantos dedos machuquei naquelas portas de ferro de peso descomunal,de cofres e trambolhos de cassetes que me arroxeavam, além da pele, a alma. E, porque era meu ofício, não xinguei,nem reclamei. Só porque era "ossos do ofício". Depois da lembrança, olhar pro dedo machucado me faz sentir uma certa alegria. Porque foi pela melhor causa da minha vida: O sorriso de meus filhos!
Há motivação maior?

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