sexta-feira, maio 19, 2017

Ralando na vida



Ontem ralei o dedo no ralador, Literalmente! Estava caprichando na lasanha pro almoço e, ao ralar a cebola,meu dedo chorou. Pelo ralo (e não pela cebola,como os olhos choram). Mas, é claro que doeu! E sangue. E palavrão. Meio-palavrão, que sou mãe. E exemplo. Apesar de que, só Hulk, meu incrível chow, me escutava.
Bom, o motivo de adentrar nesse assunto é que o dedo ralado e sangrando me fez pensar sobre o "ralar na vida", sobre quando a gente se dedica absurdamente a uma causa, a um alguém, a uma empresa, a um projeto. E a gente rala, porque é assim que deve ser: Doar-se por inteiro naquilo em que você acredita.
 Antes de começar a resmungar pelo incidente do coitado do meu dedo(do meio), fiquei pensando sobre o sangue que já dei nos projetos que escolhi como meus nesta vida. Me lembrei das dores físicas e emocionais que ganhei na tal instituição azul e laranja de nome impronunciável. Quantos dedos machuquei naquelas portas de ferro de peso descomunal,de cofres e trambolhos de cassetes que me arroxeavam, além da pele, a alma. E, porque era meu ofício, não xinguei,nem reclamei. Só porque era "ossos do ofício". Depois da lembrança, olhar pro dedo machucado me faz sentir uma certa alegria. Porque foi pela melhor causa da minha vida: O sorriso de meus filhos!
Há motivação maior?

quarta-feira, maio 17, 2017

Impressionante!
Itacambira é a palavra mágica! A chave pra abrir portas nas memórias da gente. E não sou eu,itacambirana apaixonada que falo. São os números! Por conta do link de ontem no santo Face, e à referência a Itacambira, isso aqui tem sido visitado. Bombando mesmo! Impressionada! Obrigada,pessoas!

E por conta disso, vou publicar aqui as referências de um passeio que, só de ler, dá saudade...
De uma década atrás (PASMEM!)...

MARMELADA!

Fim de semana explêndido! Levar Cecilia pra conhecer Itacambira, minha micro-cidade natal. É certo que era uma bela de uma desculpa, pois já fariam dois anos que eu lá não botava os pés (Law , que nem é de lá, curtiu uns dias das férias passadas em Itacambira, pode?) Pois bem! E lá fomos nós: Brinquedos todos, 1001 malinhas e maletas! E foi muitíssimo bom! Época de milho verde... Era milho cozido, milho assado, mingau de milho verde!! Caramba! Época de marmelo. Ai... que delícia!!! E me lembrei de minha infância.... E bateu uma saudadona sem tamanho de meu pai, e do pai do meu pai, nos áureos tempos em que se faziam grandes tachos de marmelada. E estocava-se pra vender pro "povo de fora" o resto do ano. Saudade danada e doída, mas , saudade não é de todo ruim. Saudade é certeza de que foi muito bom, de que valeu mesmo a pena... Então, saudade pra mim nunca é vexaminosa. É, de certa forma, brinde`ao que já foi. Bom, detalharei uns fatos inesquecíveis nos próximos posts.
A propósito, marmelada com queijo não se comenta!
Beijos e boa semana a todos!

terça-feira, maio 16, 2017


Nuvem de saudade













Hoje , talvez pela chuva ,

amanheci com uma saudade enorme de mim mesma.

Saudade da criança que fui, lá pelas bandas de Itacambira.

Saudade daquele gosto estranho de infância,

de pensar que o mundo era aquilo tudo,

aquilo tudo enorme na minha frente:

Aquela serra enorme, aquela igreja enorme,

aquele frio, que só hoje o sei: era quente...

Hoje, talvez pela chuva,

eu não seja mais a mesma,

como já não sou mais aquela criança que fui.

Roubaram-me uns sonhos, uns trocados,

umas almas, uns passados.

Hoje, talvez pela chuva,

eu não saiba pular corda sem tropeçar em minha idade.

Talvez não saiba jogar maiê marcando o asfalto.

Hoje, talvez pela chuva, eu me descubra outra:

Encharcada pela falta de chuvas que a vida me deu....
Aprendendo a respeitar o tempo do outro, com o tempo.
A respeitar sorrisos e lágrimas alheios.
Porque o casco de fora não diz tudo.
Aliás,nada diz.
E o mundo com essa mania
de fazer juízo de valor disso
ou daquilo, a quilo.
Tsc..Tsc..Tsc...

Cismei que vou escrever um livro. Não tenho personagem algum em mente. Nem ideia alguma. Aliás, minha única ideia é que vou escrever um livro! Sei lá! Acho chique, interessante e inteligente pessoas que escrevem livros. E quero ser uma delas. Mas, para isso, preciso escrever um livro. Preciso de um personagem principal, que seja absurdamente interessante e inteligente o suficiente pra segurar toda a onda de uma boa e interessante história. Bem, ademais, só preciso pensar, conjecturar e mirabolar ideias. Um dia ele sai. Meu livro desinteressante...
Esse é só mais um texto, não fosse minha santa pretensão. Sim. Tenho pretensões. Muitas. Todas. Mas, elas ainda não sabem de mim. Não sabe que sou dona delas. Que elas me pertencem. Bem como eu a elas. Porque a vida é assim: Nossos pensamentos, até não serem usurpados de nós por algum motivo, são nossas pretensões de existir.

Eu não queria falar muito desses sentires idiotas que fazem um ser humano sair do aconchego de sua cama, numa noite chuvosa, pra vir pro note brincar de palavras, com palavras, nas palavras. Confesso ser um namoro arriscado. Vai que as palavras de mim se enamoram e  resolvem me reter aqui na biblioteca para todo o sempre das palavras. Sim. Porque elas são eternas. A gente é que não é! Nós somos, no máximo, seculares. Mais que isso é balela. Bobageira pra boi dormir. Se bem que a essa hora, boi dormir seria uma ótima idéia,não? Sim. Estou insone. E em tempos de crise, contar carneirinhos não é uma boa. Nada contra os bonitinhos dos carneirinhos, mas, é que tentei  isso na sexta última, e minha mania de perfeccionismo me fez passar dos 950. 

Descoberta!!

Hello, all! Descobri, quase sem querer (Que é como se descobrem todas as melhores coisas do mundo), a versão masculina de Grace and Franki...