Era um tempo comum
Tempo pra nada
De cafés na cozinha
de galo de madrugada.
Aromas de frutas
Verdes pomares
Saudades de infância
Doces gostares.
Cheiro incontido
de futuro por vir
Cheiro de amanhã
vida a sorrir.
Passado. Infância.
Saudade. Lembrança.
Memórias de criança.
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
quarta-feira, novembro 28, 2007
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6 comentários:
Olá, belo poema...
Nossssa!
Amei suas palavras elas conseguem traduzir a transparência da sua alma. Percebi, que em Itacambira estão suas muitas lembranças, as mesmas que conservam suas essências...
Sou amigo de Pri, e escrevo algumas coisinhas... rsrsrs. Gostei de suas palavras, tenho um poema chamado "Mãe Terra" que tem em essência a mesma significação, ou a mesma temática. Gostaria de conhecer outras coisas que escreve e tb mostrar-lhe as "criaturas" que componho, em que dou vida, ou recrio a vida, já que nada é novo, tudo é recriado.
Que lindo, até em mim bateu saudade, nostálgia de tempos que não voltam mais.
Lindo poema!
Beijos!
Itacambira é um lugar maravilhoso e quem já passou por lá ou é filho da terra tem consigo lembranças lindas como descritas nesse poema,talvez porque lá é também um pedacinho do céu....Suas palavras transparecem o sentimento de sua alma,lindo poema,de uma simplicidade e de uma sensíbilidade admiravél.
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