Já ouvira muito falar dela: Dona Balisa! Famosa por deixar candidatos à CNH a ver navios (ou a ver carteiras, mais precisamente), ela é, digamos, o terror dos inabilitados. Mas, hoje, nessa terça triste, ela me foi apresentada. Engraçado é que achei engraçada a explicação teórica ser tão simples assim, e lá fomos nós. Engraçado é que é mesmo engraçado ter medo de coisas tão simples,né? Não, gente! Calma! Não estou afirmando não ter medo de balisa. Estou informando ser normal, pra mim, ter medo de balisa, como é normal pra mim, ter medo de tudo, até, e inclusive das coisas simples dessa vida.
Vamos aos medos, não na ordem exata de prioridade:
* Medo de morcego;
* Medo de voar de avião (ou de qualquer outra coisa, lógico!);
* Medo de cobra;
* Medo de rato;
* Medo de barata;
* Medo de ter medo.
Sim! Tenho medo de ter medo. E isso me torna a pessoa mais fragilizada desse mundo. Mas, como assim? Pois é! Como pode uma mãe ter medo? E como fica a cabecinha dos filhos quando aparece um monstro de um gafanhoto na sala e a mãe sai gritando e pulando pra cima do sofá?? Bom! A princípio eles morrem de rir (não de medo) da mãe!! Depois de implorar, o super/pai/marido/tudojunto corre lá e pega o monstro do gafanhoto pela mão (que é pra denotar superioridade sobre o inimigo), e o solta lá fora, livre e longe do pavor dessa que vos escreve!! Mas, aí você me pergunta: E a Dona Balisa? O que ela tem a ver com isso tudo? E eu respondo: Nada, não fosse essa que vos fala querer mudar drasticamente de assunto, que é pra não confessar que achou aquilo tudo uma coisa, com o perdão da palavra. Pra que fazer balisa, se quando for estacionar, vou procurar a rua mais solitária do Planeta Terra??? Ah!! Fala sério!!!
O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
terça-feira, maio 22, 2007
sábado, maio 12, 2007
segunda-feira, maio 07, 2007
Poema Possessivo
Era um pouco assim...
Sonhando com tudo
que não era seu.
E fitava as estrelas
mais longínquas.
E a certeza se fazia:
"_Isso tudo, um dia,
será meu!!!"
Sonhando com tudo
que não era seu.
E fitava as estrelas
mais longínquas.
E a certeza se fazia:
"_Isso tudo, um dia,
será meu!!!"
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