domingo, julho 30, 2006

quarta-feira, julho 26, 2006

Esse céu do azul
que me encanta
me planta
almas de pássaros idos.
Todos os vôos
vividos ou não
trago comigo,
Ee a eles faço reverência
sempre que esse
azul do céu
que me encanta
me encobre.

segunda-feira, julho 24, 2006

ONDE DEUS POSSA ME OUVIR
................Letra e música de VANDER LEE.........................

Sabe o que eu queria agora, meu bem...
Sair, chegar lá fora e encontrar alguém
Que não me dissesse nada
Não me perguntasse nada também.

Que me oferecesse um colo, um ombro
Onde eu desaguasse todo o desengano
Mas a vida anda louca
As pessoas andam tristes
Meus amigos são amigos de ninguém.

Sabe o que eu mais quero agora, meu amor?
Morar no interior do meu interior
Pra entender por que se agridem
Se empurram pro abismo,
Se debatem, se combatem sem saber.

Meu amor...
Deixa eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir.

Minha dor...
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui, pode sair
Adeus.

domingo, julho 23, 2006

Coisas de Itacambira!

Não vou aqui desandar a difamar meus conterrâneos. Mas o caso é nobre, e rirão comigo.
Bom, comecemos pois:
Itacambira é uma cidadezinha aqui do Norte de Minas, com cerca de 3000 habitantes (no final da leitura já terá diminuído, obviamente). Quando a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas) ali chegou e cismou de instalar hidrômetros pra sofrível cobrança pela água utilizada pelos consumidores, foi um auê geral. Estando acostumados a pagar uma taxa básica (e simbólica) para o uso irrestrito da água, os itacambirenses, indignados com aquela mudança toda no bolso, foram às ruas (à rua, mais precisamente. Mesmo porque a cidade só tem uma ) reinvindicar. E tome passeata!
Zé Dimas, vendo aquela movimentação e gritaria toda, saiu na porta da rua pra saber o que se passava. E naquela profusão da multidão (aglomeração de 08 pessoas), resolve ir atrás, e pedir também.
E segue a passeata.
A multidão gritando:
"_Não queremos Hidrômetro!!"
E Zé Dimas, ainda pensando em ganhar com aquilo:
"_ Queremos hidrômetro! Um pra mim e um pra mamãe!"
Até então, o coitado mal fazia idéia do que significava hidrômetro. Coisas de Itacambira.

quarta-feira, julho 19, 2006

Ela

Era assim:
Feito sombra.
Carne e osso.
Mais vontade que carne e osso.
Era assim.
Ânsia de tudo.
Por tudo.
Vívida e cálida.
Sem lástima.
Sem público.
Era assim.
E existia.
Sem nenhuma licença.
Nem poética.

segunda-feira, julho 17, 2006

Carne-oficina

Vinham em bando. Feito andorinhas.
Sabiam da hora e do dia.
E na praça, no meio da reunião,
alguém conclamou:
"_ Urubus todos de todo o mundo :
Uni-vos!
Pois a carnificina humana está pronta!
Servi-vos com o que vos convir.
O melhor do ser vivo,
ou do ser morto.
O pior de ser vivo,
e de ser morto."
E assim foi que começou
o fim de todos eles:
Comeram carne podre.
Da pior espécie.
Humana.
"O poeta sabe
que no final das contas,
poderá sempre lançar mão
das reticências..."

domingo, julho 16, 2006

Mísero poema

Ele nasceu assim,
sem marcas,
sem lágrimas,
sem códigos.
Sem nome,
veio ao mundo,
como num vômito
necessário,
pra tirar esse mal-estar
da ressaca humana.
Ele foi assim,
sem velas,
sem flores,
sem lágrimas,
sem códigos.
Acomodado num cantinho,
ficou assim,
agonizando,
pro pouco resto
de sua pouca vida.
Até que alguém
o trouxe à tona,
e cá está ele:
Mísero poema.

sábado, julho 15, 2006

Sonhos

Sonhei com minha avó. Ela estava linda, serena. Só sorrisos. Imagino que esteja assim pela família toda reunida (falta somente essa que vos fala) lá na festa de Itacambira. Mas, no sonho ela me deu um pré-aviso: Volta daqui sete dias pra buscar alguém. Tá bom! Uns dirão: É só sonho, Elisane! Tá bom! É justamente por isso que escrevi. Pra me livrar do medo que insiste em dormir comigo hoje.

Boa noite e bons sonhos. Sem avisos prévios, né?

No dentista

No dentista

Deitado desconfortavelmente naquela cadeira horrivelmente estranha, ele tenta se esvair da sensação de guilhotina que irrompe cérebro adentro, enquanto aquele motorzinho estúpido resolve aniquilar-lhe a paz bucal.
Entre motor e outro, o dentista proclama:
_ Se doer, você levanta a mão esquerda, viu? Não precisa ficar com vergonha.
Paciente já impaciente com aquele comentário, no mínimo tosco, não conseguia nem lembrar-se de qual seria sua mão esquerda. ficou ali levantando as duas mãos.
Dentista, estranhando:
_ Ué! Já? Eu nem comecei o tratamento! Está sentindo algo?
Paciente, irado, doido pra cuspir tudo fora e responder a tempo:
_Humpf!
Dentista, sorrindo:
_ Ah! É assim mesmo! A tensão gera dor, que gera medo, que gera...
Paciente:
_Ã-hã!
Dentista, cantarolando, segue sua incursão boca adentro. Cutuca aqui, ali, explica, pergunta, responde, sorri.
Paciente sorri, involuntariamente, pois, de boca escancarada, aquilo mais se parece é com um sorriso.
No clímax da sessão, segue-se o que chamariam os mais zelosos de diálogo-a-um:
_Posso continuar aqui?
_u-uh!
_Vou colocar mais força no cantinho, pra aniquilar essas plaquinhas, viu?
_aah...
_Dói?
_ohhh....
_E agora, dói?
_hhhh.....
_Já estamos acabando, viu? Pode sorrir que já estamos quase lá!
_uhuhuh.....
_Ops!!! Pronto!! Terminanos! Você está livre!....(Sorriso discreto no canto direito da boca e pensando: Não antes de me pagar!)
Paciente levanta-se bruscamente da cadeira maldita, e quase sem força, implora:
_ Doutor, na próxima consulta, vê se não canta aquela música idiota??????

sexta-feira, julho 14, 2006

Buscar

"Buscar....Buscar...Buscar...
E, nessa ânsia
de ir longe, até lá
vamos por caminhos longos, plácidos
e, por vezes, tortuosos.
Merecidamente ou não,
a vida segue seu rumo,
com prumo ou sem prumo,
a vida segue e vamos com ela,
assim, a passos bêbados,
ou de cágado:
Não importa.
Aliás, o que menos importa nessa vida
é com que passos vamos.
Pois, de duas, uma:
Ou vamos, ou ficamos.
E quem fica, mortum est.
E quem vai, vivo está.
Faz diferença se a pé ou a cavalo?
Pro cavalo sim. Não pra nós.
Voltemos, pois:
Buscar... Buscar...Buscar..."

quinta-feira, julho 13, 2006

Passei por dias esquisitos, feito os céus esquisitos desses últimos dias.Mas, enfim, sobrevivi.Estão todos bem, obrigada! E sorrindo, sempre. Gabriel hipersolícito e Cecilia hipersorrisos. Eu? Estou voltando ao pique-total-super do banco. Falar nisso: Hoje vivi uma experiência chata... Esqueçamos,pois...
Recadinho do coração: Querido irmão, não ouse deixar comentários desagradáveis. Os mesmos serão sumariamente excluídos, conforme meu paladar...risos...

quarta-feira, julho 05, 2006

Felicidade pra mim é...

*** Chegar em casa após um dia exaustivo e ver o sorriso dos seus bebês, felizes por te ver!!!

*** Ter cobertores(exatamente mais de um), num frio lascado desses!!!

*** Ser Caldeira (sem necessariamente ser cachaceiro)!!!

*** Ser Bicalho (sem necessariamente ser apolítico)!!!

*** Ser eu mesma (sem necessariamente ter que fugir de mim)!!!

Bom dia, nuvens!!!

segunda-feira, julho 03, 2006



Gabriel e vovó Maria, numa prosa sonoplasta.
Vovó Maria, puxando a língua do pimpolho:
_ Biel, como o leão faz?
Ele, com uma careta de monstro apavorante (como se isso fosse possível):
_RHUAAAAAAAAA!!!!!!
_Nossa! Que medo desse leão!! E o boi, como o boi faz?
Caprichando no berro, Biel retruca:
_ Muuuuuu!!!
_Meu Deus!! Boi bravo,né? E o galo, como ele faz?
Biel, futebolizado que é, responde, mais que depressa:
_ O Galo faz gol, vovó!!

* A propósito, Biel é mineiro e atleticano, forçosamente/ a mando (ou amando, talvez!)

sábado, julho 01, 2006

Falar o quê?



França é França, e todo mundo sabe. Mas, como disseram os QL, a convulsão hoje se deu no cérebro do Parreira. Vai entender! Um Brasil apático, estático, é que se viu em campo. E sobrou beleza e jogadas pra França de Zidane. Até chapeuzinho ele distribuiu, generoso que é.
Agora, fazer o quê?
A propósito: PARREIRA BURRO tem 13 letras.

Descoberta!!

Hello, all! Descobri, quase sem querer (Que é como se descobrem todas as melhores coisas do mundo), a versão masculina de Grace and Franki...