O que há de palpável em minha emoção? Sei dos versos que me torna humana. Sei das dores que me faz insana. Nada além... Meu sentimento jorra poesia que grita pra sobreviver Nesse parto sombrio que é a alma contra a calma a arma contra o carma o lúdico no cio. E quem me garante que o que escrevo seja arte? Talvez seja parte de uma farsa, Uma falsa modéstia Uma insana moléstia que me faz sentir gente. Demente. Mas, não menos gente.
sábado, fevereiro 11, 2006
O bater de asas
1001 meditações, Mike George
Oi, pessoas! Um fim de semana magnânimo pra todos, including me!
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
Graaannnde sexta!!!
Enfim, sexta!
Enfim, festa!
Enfim, tudo!!
Até parece que estou podendo tomar alguma, né? (Ai, que vontade de uma cervejinha gelada!) Mas, as sextas sempre trazem consigo a alegria das pessoas, ficam todos inebriados pela motivação do viver tudo, em tudo e para tudo.
Sei que nem todo mundo está a fim de pensar numa sexta, mas, vou deixar umas coisinhas pra quem queira pensar:
- "Todas as mudanças, mesmo as mais esperadas, trazem melancolia, pois deixamos para trás uma parte de nós; precisamos morrer para uma vida antes de poder entrar em outra." Anatole France (1844-1924)
- "E, no final, não são os anos da vida que contam.É a vida nos anos." Abraham Lincoln (1809-1865)
- "Se não consegue encontrar a verdade exatamente onde você está, onde mais espera encontrá-la?" Dogen (1200-1253)
Bom proveito!
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
Sonho
Havia duas camisas dele pra eu costurar. O estranho era o material com que tinha que costurar: Parecia palha. Algo que se tem de graça, via natureza.
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Acordei depois desse sonho-enigma.04:25 da matina. Não consegui mais dormir. Ele quer me dizer algo que não é traduzível na primeira instância. Matutando estou até agora. Alguém me ajude?
Quem sou eu?
nem mais
nem menos.
Sou mais ou menos.
Sou carne e osso.
Sou luz e trevas.
Sou dor e gozo.
Sou só. Sou muitos.
Sou eu. Sem mim.
Sou nada.
Sou gente.
Enfim."
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
Nel mezzo del camin
Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E a alma de sonhos povoada eu tinha...
E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.
Hoje, segues de novo...Na partida
Nem o pranto os teus olhos umedece,
Nem te comove a dor da despedida.
E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo.
Manuel Bandeira
terça-feira, fevereiro 07, 2006
Terceando
carrego as penas de ser mais do que devia,
e por isso, exerço o fardo da ousadia.
Não sou a santa que pinto,
nem a demônia que pareço ser.
Sou o que sou,
nada além.
Cest la vie!
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
Rubem Alves
Vai então um pouco de Rubem Alves. Apreciem:
"Você não entende por que a gente chora diante da beleza? A resposta é simples. Ao contemplar a belez, a alma faz uma súplica de eternidade. Tudo que a gente ama a gente deseja que permaneça para sempre." Rubem Alves
" Ser sábio é saber lidar com a vida. A sabedoria nada tem a ver com ciência. Sábio é o que sabe degustar a vida."Rubem Alves
"... Lá é tão bom que não penso em escrever nada. Para escrever, a gente precisa estar um pouquinho infeliz." Rubem Alves
Meus Eus
- "Gosto que me incomodem. Me faz sair do lugar. Tenho a estranha impressão que, acomodada, morreria com os mesmos sapatinhos que me calçaram na maternidade."
- "Lá vem elas: Frases insanas, soltas. Livres de preconceito e censura. E recebo-as como a um grande amigo, a quem tenho apreço infinito..."
- "Delírios semeiam discórdias nas minhas certezas."
Bom dia, gente!!! Como foi o fim de semana? Maravilhoso? Caloroso? Assombroso? Cada um tem um jeito de ver e viver a vida,né? Sim! Viver a vida. Parece dúbio, mas, há quem viva a morte. Então, abram alas pra minha liberdade de expressão. Falar em liberdade de expressão: que confusão é aquela lá sobre as charges do Maomé? Poxa!! O mundo todo anda de pavio curto, né? Rezemos,pois........
domingo, fevereiro 05, 2006
Quantas vezes?
Quantas vezes já te desapontei,
e te respondi abruptamente,
ou desarvoradamente sem atenção?
Quantas vezes te fui indelicada,
e sem senso, e sem graça,
sem carinho que deveras sinto?
Quantas vezes te disse
coisas doídas,
pelo prazer de machucar,
por querer mais que preciso,
que podes me dar?
Quantas vezes te desapontei
com minha indiferença,
com minha inconsequência,
e meu joguinho barato?
Quantas vezes fui vil,
infame, insolente?
Quantas vezes disse
o que não devia,
o que não sentia,
só pra contrariar?
Quantas vezes, amor?
E agora, nessa altura do campeonato,
quantas vezes você
conseguirá me perdoar?
Quanta dúvida...
Pois é.
Quem planta dúvidas,
colhe reticências....
Descoberta!!
Hello, all! Descobri, quase sem querer (Que é como se descobrem todas as melhores coisas do mundo), a versão masculina de Grace and Franki...
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Essa noite foi povoada de mortos nos meus sonhos. Eram um monte deles, em frente à Igreja lá de Itacambira. Dentre eles, haviam vivos, que e...
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Era um tempo comum Tempo pra nada De cafés na cozinha de galo de madrugada. Aromas de frutas Verdes pomares Saudades de infância Doces go...